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COGNITIVISMO - TEORIA DE ESQUEMAS

TEXTO COMPLEMENTAR (ANTIGA APRESENTAÇÃO INTERATIVA)

 

Evolução dos esquemas

ESQUEInterpretamos o mundo a partir das informações que já temos a respeito dele, por isso, nossa primeira tendência ao nos depararmos com uma informação completamente nova é a de deformá-la para que possa ser compreendida através dos esquemas que já temos. Mas também podem acontecer outras coisas ao lidarmos com informações novas, afinal, vimos que os esquemas evoluem. Três são as formas pelas quais os esquemas podem evoluir:

Acréscimo - na evolução por acréscimo, nova informação é adicionada a um esquema sem que isso provoque grandes modificações. Exemplo: um indivíduo que já sabe usar um computador de mesa aprende a usar um notebook. Nessa situação, há um pequeno acréscimo de informações ao esquema pré-existente, sem drásticas alterações.

Afinação - evolução por afinação ocorre quando um esquema sofre uma alteração significativa, mas não é profundamente modificado nem dá origem a outro esquema. Exemplo: um indivíduo que sabe utilizar a versão 6.0 de um determinado programa de computador passa por um treinamento e aprende a utilizar a versão 8.0 que trás novas funções e alterações nas funções antigas. O esquema cognitivo relacionado à versão 6.0 do programa era insuficiente para dar conta de todas as novidades da versão 8.0, por isso precisou ser ampliado para incluir as novas funções e ajustado para se adequar às modificações relacionadas às funções que já eram familiares.

Reestruturação - reestruturação é um processo mais drástico, pois surgem novos esquemas que podem incorporar ou mesmo substituir esquemas pré-existentes. Exemplo: um indivíduo utiliza um determinado programa para edição de textos, mas a empresa na qual trabalha decidiu adotar outro programa, muito mais sofisticado e que não tem praticamente nenhuma semelhança com o anterior. Quase nenhuma informação existente no esquema relacionado ao programa antigo será útil agora, por isso serão necessárias várias tentativas sucessivas de afinação para se desenvolver um novo esquema de modo a lidar com as características do novo programa, e esse novo esquema terá pouquíssimos elementos em comum com o anterior. Se o antigo programa de edição de textos nunca mais for utilizado, o esquema cognitivo relacionado a ele pode até mesmo ser substituído pelo novo.

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Obras recomendadas:

“Psychology of Learning for Instruction”, de Marcy P. Driscoll.
“Psicologia da aprendizagem: da teoria do condicionamento ao construtivismo”, de Nelson Piletti e Solange
Rossato.
"An Introduction to Cognitive Psychology", de David Groome.
"Learning Theory and Online Technologies", de L. Harassim.

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3 Comentários | Deixe o seu comentário
  • Emily

    O site é realmente muito bom e muito bem explicado, parabéns e sucesso no trabalho. Está me ajudando muito ultimamente, agradeço
    Obs já virei fã

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  • Plinio de Andrade Neto

    10! Sou professor na rede pública e o site tem me ajudado muito a relembrar e aprender vários conteúdos. Parabéns pelo trabalho!!!

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  • Plinio de Andrade Neto

    O site precisa ser mais divulgado.
    Abraço

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